Servidores da Previdência levam ventiladores em protesto contra as condições de trabalho nas agências do INSS

A situação ocorre em Salvador e municípios do interior

Por Redação
16/04/2024 às 09h26
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Foto: Divulgação
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Um grupo de servidores da Previdência Social está realizando um protesto, na manhã desta terça-feira (16), contra a precariedade nas condições de trabalho nas agências do INSS. Eles levaram ventiladores e se manifestaram contra problemas estruturais como a falta de climatização nos postos de atendimento aos segurados.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (SINDPREV), a situação ocorre em Salvador e municípios do interior. Ele avalia que é necessária a implantação de uma superintendência regional que atenda a Bahia, devido a grande extensão do Estado.

"Estamos  vinculados à Superintendência de Pernambuco, o que prejudica muito a gestão do INSS em nosso Estado que possui 7 gerências e 143 agências em 150 municípios", afirma o coordenador do SINDPREV, Edivaldo Santa Rita.

"Hoje estamos vivendo um caos, um forno e isso é muito desconfortável para o servidor e para o contribuinte. É assim nas agências do Bonfim, Brotas, Itapuã, Mercês e também em Paripe, no Subúrbio Ferroviário", complementa Santa Rita. 

Lindalva de Jesus, diretora de Saúde do Trabalhador do SINDPREV, disse que é impossível trabalhar com uma temperatura ambiente superior a 40 graus no interior das agências do INSS. "Não tem como suportar um local sem circulação de ar", completou. 

O SINDPREV entregará, juntamente com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS), um ofício  ao ministro da Previdência Social, Carlos Luppi. "No documento, constará uma pauta de reivindicações para melhoria das condições de trabalho e de atendimento nas agências do INSS", disse o dirigente da CNTSS, Raimundo Cintra. 

Para Valdemir Medeiros, é preciso interromper o sucateamento do INSS, processo que, segundo ele, começou com a promulgação da Reforma Trabalhista em 2016.

 

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