Bruno diz que apesar dos pedidos, Jerônimo nunca sentou para tratar sobre as demandas de Salvador

Ao Portal M!, prefeito afirmou que sempre cumpriu as formalidades para que o dialógo entre ele e o governador acontecesse

Por Larissa Nunes e Osvaldo Lyra
30/04/2024 às 13h48
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Foto: Betto Jr./ Secom PMS
Foto: Betto Jr./ Secom PMS

Durante reunião da Executiva Estadual do PL Bahia, evento que formalizou apoio da legenda a reeleição de Bruno Reis (UB) à prefeitura, na manhã desta terça-feira (30), o prefeito de Salvador se queixou sobre a falta de diálogo com Jerônimo Rodrigues (PT).  Segundo ele, apesar de ter cumprido todas as formalidades, nunca conseguiu conversar com o governador da Bahia, sobre as demandas da capital baiana. 

"Mesmo cumprindo os rituais e as formalidades da política, eu solicitei um encontro depois de um período natural que o governador sentou na cadeira. Ele teve tempo de se aprofundar de conhecer mais os problemas da Bahia, de Salvador e a máquina pública, eu solicitei uma audiência, mas esse encontro não ocorreu. O que eu posso assegurar é que, se mudou a vida de alguma forma em Salvador, mudou para melhor. Porque, nesses últimos dois anos foi quando efetivamente, minha gestão deslanchou. Até porque eu passei quase dois anos travado por conta da pandemia, tendo que salvar vidas e evitar mortes", disparou o prefeito ao Portal M!.

O gestor municipal afirmou que não ignorou as demandas problemáticas que ocorrem na capital, e ainda declarou estar disposto para conversar com Jerônimo e tratar sobre problemas comuns.

"As nossas equipes conversam, e nós temos problemas em comum que estão sendo enfrentados. Isso não comprometeu em nada e em nenhuma área. Na hora que ele entender que precisa, que é conveniente sentar e dialogar, eu estou inteiramente à disposição para cumprir o meu papel como prefeito. Vamos tratar de problemas comuns que nós temos, a exemplo de desastres que são de responsabilidade da Embasa e do transporte público, que se meu problema é real. O problema também que é grave dele [Jerônimo], é a situação do metrô, de ter que pagar quase um bilhão de reais por ano entre passageiros não transportados, contra a prestação da obra", concluiu o prefeito.

 

Confira entrevista completa:

 
 
 
 
 
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